sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Vídeo-Resumo do Trabalho do Grupo 6




Comentários: Esse é um ótimo vídeo que representa, em poucas palavras, com imagens exemplificadoras e importantes comentários sobre a vida da Família Real; destacando os principais feitos por esta. O que finaliza o nosso blog. Mostrando à vocês o resumo dos 200 anos da vinda da Família Real Portuguesa.

por: Becker

Fonte: http://br.youtube.com/watch?v=lhgAY9wos2w&feature=related
29 de agosto de 2008, às 22:27

Partida da Família Real para o Brasil Inspira Romance.


A vinda da corte portuguesa para o Brasil, em novembro de 1807 é o ponto de partida de "Meu Portugal Brasileiro", o mais recente livro de José Jorge Letria.

"Esta questão da viagem para o Brasil sempre me fascinou", diz o escritor e jornalista. E admite que "quis escrever um livro de memórias como teria escrito se tivesse sido protagonista daquela mudança histórica".

José Jorge Letria define "Meu Portugal Brasileiro" como uma narrativa ficcionada com forte fidelização e respeito pelas fontes históricas. "À base factual acrescentei um protagonista de ficção, o alferes de infantaria António Pereira Vicente. Integrei-o na força militar que partiria a bordo após ajudar a embarcar as cerca de 15 mil pessoas, muitas das quais jamais tinham saído de Lisboa, tentando escapar às tropas invasoras de Napoleão Bonaparte. O meu protagonista embarca nessa aventura acalentando duas interrogações. Seria aquela uma fuga covarde do rei, que assim deixava o povo entregue à sorte, ou seria uma retirada táctica de forma a impedir que houvesse abdicação da coroa? .
''Meu Portugal Brasileiro" é , nas palavras do autor, uma obra de leitura fluente onde há um fio narrativo que tem por objetivo envolver o leitor e fazer com que este se sinta o mais perto possível da realidade física da época, com toda a panóplia de cores, de cheiros, de sabores. Quando a corte portuguesa chegou, o Brasil estava ali, à mão de semear, para tudo acontecer. A escrita deste livro deixou-me apaixonado pelo país. Espero que o que escrevi reflita a paixão com que tentei reconstruir a época.

A obra, com a chancela da Oficina do Livro, tem todos os ingredientes para atrair o leitor conspirações, boatos, perversidades, paixões e até algum burlesco... A bordo de uma das naus da frota que leva a família real para o Brasil, em finais de 1807, vai um jovem oficial que tudo deixa em Lisboa - família, noiva e muitos sonhos. Os anos que se seguem vão ser de emoção, sofrimento e descoberta .

Por: Altíssimo

comentários: A vinda da corte serviu de inspiração para um romance que procura focalizar o estilo de vida da época, muitas histórias devem ter surgido após a chegada da corte, é interessante mostrar de diversas formas o quanto a corte portuguesa até hoje chama a atenção e desperta o interesse de várias pessoas.

domingo, 17 de agosto de 2008

Crescimento da Arquitetura


A instalação da família real portuguesa no Brasil, há 200 anos, foi responsável por uma transformação política no país. Para o Rio de Janeiro, a herança foi ainda maior: ao voltar para Portugal, D. João VI deixou a cidade de cara nova sem precisar colocar a mão no bolso. De acordo com os historiadores, a elite fluminense financiou a maior parte das obras que simbolizam o período em família real esteve no Brasil.

A família real portuguesa bancou pequenas obras na nova corte, como a construção de três chafarizes, o prédio da Academia de Belas Artes --que hoje se transformou em um estacionamento-- e o primeiro prédio do quartel, atual Palácio Duque de Caxias.

Ficou para a elite fluminense a tarefa de transformar o Rio de Janeiro em um lugar digno de capital do reino. "Antes, os ricos da cidade não podiam ostentar riqueza. Por isso, as casas eram grandes, mas não tinham luxo. Com a chegada da família real, as regras foram alteradas", diz o historiador e arquiteto Nireu Cavalcanti, professor da UFF (Universidade Federal Fluminense).

Empolgadas com a chegada de D. João, essas pessoas investiram na reforma de praças e até na pavimentação de ruas. Mas a motivação principal foi a possibilidade de morarem ao lado do príncipe regente.

"A região de São Cristóvão, onde ficava o Palácio Real, foi ocupado nesse período", diz Cavalcanti. Os ricos se mudavam para lá e construíam ou reformaram seus palacetes especialmente em estilo neoclássico. "D. João também permitiu a abertura de novos loteamentos, o que aumentou o perímetro urbano."

Para abrigar a família real, foi preciso improvisar. "Os prédios já existiam, mas precisaram ser reformados", diz João Paulo Garrido Pimenta, professor de história da USP (Universidade de São Paulo).

Antes de se mudarem para aquela que seria uma de suas três residências oficiais, o Paço Imperial abrigou, ao mesmo tempo, a Casa da Moeda, uma cadeia e acomodações da Guarda Real. "Era impossível chamar aquilo de palácio", diz Cavalcanti.

O Palácio da Quinta da Boa Vista e a fazenda de Santa Cruz --outras residências imperiais-- passaram por reformas. Mesmo assim, segundo os historiadores, não chegavam perto do luzo das edificações portuguesas.

Quando o príncipe regente desembarcou no Rio de Janeiro, a cidade já era a segunda mais rica do Império, atrás apenas de Lisboa. Mesmo assim, foi de uma hora para outra que ela deixou de ser a capital de uma colônia para se transformar na Corte do império português.

"A prioridade de Portugal era manter suas colônias e a segurança do seu reino", diz Cavalcanti. "D. João precisou aparelhar a Marinha e o Exército, invadiu a Guiana Francesa e combateu a revolta pernambucana de 1817. Não havia dinheiro para nada."


Fontes: Folha Online, por SOBRINHO, Wanderley

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u372084.shtml

17 de agosto de 2008, 22:13

Por: Caio Brendo

Comentários: Junto com a família real, veio também mudanças na área política e estrutural do Brasil. Nessas mudanças ocorreram construções de, por exemplo, uma Academia de Belas Artes e vários Palácios. Isso fez com que a arquitetura brasileira mudasse bastante ( para melhor ) .

sábado, 16 de agosto de 2008

A História da Imprensa Brasileira desde a chegada da Família Real


A Imprensa no Brasil

Com medo de Napoleão Bonaparte e seu exército, a família real portuguesa veio instalar-se no Brasil em 1808, e uma da primeiras medidas adotadas por D. João foi abrir os portos brasileiros para as nações amigas.

A Inglaterra, por sua vez, se aproveitou disto para exercer sua influência sobre o Brasil. Os comerciantes ingleses deixaram seu país, vindo para o Brasil; com isto, trouxeram sua cultura e suas idéias. A chegada da corte também permitiu mudanças: foram fundadas novas escolas e o ensino superior foi implantado, assim, o grau de instrução dos estudantes tornou-se mais alto.

Ainda em 1808, D. João autorizou a Imprense Régia, sujeita a forte censura para impedir o aparecimento ou divulgação de qualquer coisa contra o reino, a família e os bons costumes.

No dia 10 de setembro de 1808 foi publicado o primeiro jornal brasileiro oficial: “A Gazeta do Rio de Janeiro”. Este publicava notícias sobre a natureza européia, documentos oficiais, as virtudes da família real, enfim, divulgava pontos a favor da família real e suas origens.

Havia também jornais não oficiais. “O Correio Brasiliense” ou “Armazém literário”, de Hipólito José da Costa, maçônico foragido que redigia o jornal na Inglaterra e exportava por meio de contrabando para o Brasil, tinha mais de 100 páginas. Era vendido, em média, uma vez por mês.

A Revolução do Porto pôs fim ao absolutismo português e exigiu a volta de D. João VI em 1820. O processo de independência foi acelerado com muitos grupos brasileiros por terem diferentes projetos.

Um dos maiores exemplos do papel da imprensa na independência foi o “Revérbero Constitucional Fluminense”, escrito por Gonçalves Ledo e Januário da Cunha Barbosa, em setembro de 1821. Em São Paulo, o primeiro jornal impresso só foi surgir em 1823; era o chamado “Farol Paulistano”.

O “Diário do Rio de Janeiro” era um jornal um pouco diferente. Ele levava a neutralidade ao extremo.

Após a independência, a imprensa viveu um período de agressões aos jornalistas e muitos tumultos. A aristocracia rural brasileira, liderada por José Bonifácio, perseguia de maneira implacável seus opositores. Os liberais radicais e seus jornais foram os principais alvos. Como conseqüência, o jornal “Malagueta Extraordinária”, de Augusto May, criticou a falta de liberdade da imprensa e o abuso de autoridade do governo. Porém, recebeu muitas ofensivas por resposta, inclusive vulgares, e, não bastando isto, foi espancado violentamente em sua própria casa.

Os jornais não davam trégua aos portugueses, embora a Assembléia Constituinte e o imperador fizessem parte do maior palco de atritos. Com o espancamento do jornalista David Pamplona, a situação tornou-se mais grave. D. Pedro I, então, dissolveu a Assembléia Constituinte, dando força à imprensa. Cipriano Barata foi o jornalista que mais se destacou na época, que foi caracterizada pela participação de grandes escritores, dentre eles, alguns dos maiores autores da literatura brasileira.

  • Em 1857, “O Diário do Rio de Janeiro” publicou “O Guarani”, série de incrível sucesso.

  • No ano de 1855, o “Brasil Ilustrado” iniciou a publicação regular de uma revista de caricatura. Já 1876,
  • foi o ano da “Revista Ilustrada”, semanal, cujo destaque era Ângelo Agostini.
  • O jornal “A República”, surgiu no Rio de Janeiro, em 1870. Ficou famoso pela publicação do manifesto republicano. Em São Paulo, o “Correio Paulistano” agitava a opinião pública sobre a abolição e a República. Nesta época já haviam jornais espalhados por todo o país.
  • Em 16 de novembro de 1889, o jornal republicano “A Província de São Paulo” publicava em letras ocupando toda a página: Viva a República” e passava a se chamar “O Estado de São Paulo”.
  • 1907 - O carioca Gazeta de Notícias é o primeiro jornal editado em cores.
  • 1910 funda a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) no Rio de Janeiro
Por: Becker

Fonte: http://intra.vila.com.br/sites_2002a/urbana/ana_laura/histimprensa.htm
16 de agosto de 2008, 14:52

Comentários: A Imprensa no Brasil foi muito restrita quando a Família Real se instalou no Brasil. No Começo, é claro, D.João não queria que mostrassem que a Coroa Portuguesa havia fugido de Portugal e abandonado seu povo por conta da invasão francesa, liderada por Napoleão. Quando saiu o primeiro jornal, só havia conteúdo falando bem da Corte, falando de seus costumes, dotes e origem. Após a independência, os jornalistas ainda continuaram sendo perseguidos por falarem "mal" da aristocracia rural brasileira, que queria ser autoritária e governar de um modo não satisfatório, que era liderada por José Bonifácio. Por causa dessas perseguições que a Imprensa conseguiu seu poder. Após o espancamento de um jornalista, a imprensa passou a reivindicar seus direitos, os conseguindo depois de longos anos, depois que D. Pedro I dissolveu a Assembléia Constituinte. Jornais começaram a ficar famoso por mostrarem movimentos políticos e militares por todo o Brasil ao longo dos anos, como até hoje, alguns destes jornais continuam trabalhando, como o mais famoso, "O Estado de São Paulo".

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Os Sabores da Corte Portuguesa




Apesar do lendário apreço de D. João por frangos assados, a gastronomia real ressurge redescoberta e homenageada em receitas curiosas e saborosas.
Uma das responsáveis por esta releitura do menu real é a diretora de negócios do Museu Imperial de Petrópolis (RJ), Ana Roldão. Pesquisando documentos históricos, Ana descobriu uma gastronomia simples que no entanto apresenta uma interessante mistura de ingredientes portugueses e europeu com brasileiros. Além dos lendários frangos joaninos, curiosidades sobre as preferências da corte, como o arroz com feijão apreciado por D. Pedro 1; doces de ovos e sorvetes do cardápio da Princesa Isabel; os salmões e feijões verdes, que vieram na bagagem de D. Leopoldina e até as cachacinhas de Carlota Joaquina estarão em um livro que a pesquisadora publicará em parceria com o jornalista Edmundo Barreiros ainda este ano. Por enquanto, delícias inspiradas no cardápio imperial podem ser apreciadas no bistrô Petit-Palais, restaurante que fica nas dependências do museu.
A Família Real não era muito sofisticada à mesa, porém trouxe inovações para a gastronomia brasileira. Com a vinda da corte vieram também grandes influências francesas e portuguesas e a chegada de ingredientes nunca vistos,entre os ingredientes que a corte trouxe ao país encontrava-se: azeite, molhos franceses, queijo do reino, pimenta do reino e o sorvete. Já o palmito, feijão, mandioca, frutas como manga e goiaba e a cachaça, produtos consumidos pelos brasileiros, se incorporaram ao cardápio da Família Real.

Apesar de gastronomia simples e farta --característica que até hoje perdura na culinária brasileira-- a Família Real também tinha as suas excentricidades.
O álcool era muito utilizado naquela época para conservas de compotas de frutas. E interessante é que a própria cachaça adquiria novos sabores aromatizada com frutas como goiaba,eles traziam gelo do Canadá para fabricar sorvetes, sendo que o sorvete de pitanga era o preferido da Princesa Isabel.

Por: Altíssimo

Fonte: http://jornal.valeparaibano.com.br/2008/02/03/dom/gastro1.html
19 de agosto de 2008, às 13:34

comentários: Além de ser uma grande curiosidade saber mais sobre os hábitos alimentares da corte portuguesa, também me impressiona saber o quanto estes costumes foram de extrema importância para a culinária brasileira. Este assunto causou muita polêmica entre algumas pessoas e serviu de inspiração para a criação de um livro feito pela escritora Ana Roldão.